Charanga é tricampeã do Desafio de Baterias da CIA

Com 50 anos de tradição, a bateria universitária Charanga conquistou o tricampeonato na Copa Inter Atléticas

Com 50 anos de fundação, a bateria universitária mais antiga do Brasil, a Charanga, da Engenharia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), é a campeã da primeira divisão no Desafio de Baterias da 5ª edição da Copa Inter Atléticas (CIA). As três primeiras colocadas receberam troféu, medalhas e bonificação em dinheiro convertida para a compra de novos instrumentos.

Com a vitória, o grupo se mantém no pódio e celebra o tricampeonato na competição. “A gente ensaiou muito e foi difícil. Muito esforço, muito tempo investido nisso, mas o final sempre vale a pena. Estávamos muito confiantes e, depois que tocamos, saímos mais confiantes ainda. A gente se divertiu e, de quebra, conquistou o tricampeonato da CIA, sendo bicampeões em anos seguidos”, comemora o presidente da Charanga, João Fábio Stecca Penna Goulart, conhecido como Afoito.

Neste ano, o torneio foi realizado entre 24 equipes divididas em duas divisões. É o maior número de equipes participantes desde o lançamento da competição, em 2015. As equipes recebem premiação em dinheiro com compromisso de comprar novos instrumentos musicais para as baterias. A Charanga conquistou o primeiro lugar com 118,39 pontos e levou R$ 2.000. O segundo lugar ficou com a Bateria Integrada, da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), que fez 177,22 pontos e recebeu R$ 1.000. Já a Bateria Meritíssima, do curso de Direito da UFU, somou 116,68 pontos e foi premiada com R$ 500.

Na segunda divisão, a Bateria Brejodum, da Faculdade de Direito de Franca (FDF), conquistou o primeiro lugar com 115,70 pontos e foi bonificada com R$ 800. Em segundo, ficou a Comando Federal, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar – Campus Lagoa do Sino), com 115,32 pontos e R$450. Já a Bateria Artilharia, do curso de Artes da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), ficou em terceiro lugar, com 112,20 pontos e recebeu R$250 .

O júri, composto pelos mestres de bateria da Escola de Samba Império de Casa Verde, Rogério Figueira, conhecido como Tiguês; Robson Campos, o Zóinho e pelo ex- diretor da bateria Mocidade Alegre, Marcelo Pires, o Tieta, avaliou harmonia, equalização, apresentação, versatilidade e execução de cada grupo.

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